Quando te toco à noite?
Meu, oh, meu...
Você fica excitado
Quando te encontro toda noite?
Você não deixará a noite passar por você.
Assim que tirou meu sutiã ainda de pé começou a observar meus seios seriamente, confesso que senti minhas bochechas queimarem.
-Eu nunca me senti tão bem com uma mulher como me sinto com você! – diz acariciando meus seios. Na hora apenas fechei meus olhos sentindo seu toque.
-Tentarei fazer dos meus momentos com você os melhores Bill! – sussurrei ainda com os olhos fechados sentindo dessa vez o toque de seus lábios em meu pescoço.
Amoleci no mesmo instante, seus braços se entrelaçaram em minha cintura me segurando e fazendo meu corpo se aproximar mais do dele, seu corpo estremecia, passava uma energia ótima, ficamos abraçados sentindo o cheiro um do outro por alguns longos segundos.
Bill então me olhou, percebi que seu olhar me chamava para entrar na hidro com ele, nos abaixamos juntos na mesma, Bill se sentou de costas para a beirada e eu em cima dele, ainda havia uma ‘barreira’ entre nosso contato intimo, começamos a nos beijar suavemente, sentia suas mãos percorrer meu corpo por dentro da água quentinha, e seu corpo já mostrava querer o meu.
Bill me fazia tremer, meus olhos não se abriam de forma nenhuma de tão bom que era a sensação de senti-lo, minhas mãos estava em seus cabelos lisos molhados, as deles em minhas costas percorrendo de cima abaixo me deixando ainda mais louca, deixei minha cabeça pender para trás num momento extremamente excitante, Bill fez meu corpo se erguer dentro d’agua se livrando da única barreira que nos impedia de ter a noite perfeita.
Nosso encaixe foi perfeito, ouvi um suave gemido vir de Bill ao me sentir, suas mãos agora me apertavam, porém seus beijos eram calmos, nossos movimentos se misturavam de um modo delicado para um mais selvagem, ele tinha o poder apesar de estar por baixo, os corpos molhados estavam quentes, a água começou a ferver e nossa respiração ofegante podiam ser ouvida por qualquer um que passasse por perto do local.
Meus gemidos eram contidos por seus lábios delicados, nossos movimentos eram perfeitos na água, tudo estava mais leve.
Bill então me virou me deixando por baixo, sua boca quente desenhou a linha de meu pescoço, o prazer era intenso e não pude me conter, cravei minhas unhas em seu corpo sentindo que poderia arrancar-lhe a pele, seu gemido era um misto de dor e prazer, Bill estava violento e aquela violência me arrancava às energias, empurrei seu corpo para tomar o fôlego, nos olhamos como dois canibais, querendo comer cada parte do corpo um do outro.
-Por que faz isso comigo? Por que me deixa louco, me torna um cara obsessivo pelo seu corpo? Por que Anne?
Não tive chance de respostas, Bill imediatamente forçou minha cabeça para trás enquanto explorava meu corpo, senti sua língua em um de meus seios o fazendo enrijecer de imediato com seu toque, soltei um grito mudo, minha cabeça girava loucamente, minha vontade era de gritar... Gritar para todos ouvir o que ele me fazia sentir, porém o som não saía.
Gemi alto ao sentir seu toque em minhas partes intimas, me provocando, meu corpo se retorcia de tanto prazer, droga como ele sabia usar aquelas mãos.
Era uma tortura aquele toque, algo delirante, uma perfeita e doce tortura.
-Olha só o que você me faz! Nem a água consegue refrescar meu corpo! – diz sorrindo após chegarmos ao clímax, cada um no seu tempo, naquele momento parecia que nos tornamos dois vulcões em erupção.
-Não é culpa minha, isso tudo é reflexo de sua perfeição! – sorri satisfeita olhando em seus olhos quase deitada de frente pra ele.
-Promete algo pra mim? – pergunta colocando meu cabelo por trás da orelha.
-Sim?
-Se um dia me apaixonar por você, promete que não deixará mais ninguém tocar em seu corpo?
-E existe essa possibilidade? Sabe, você se apaixonar por mim? – meu coração de repente acelerou, ele pedia uma resposta positiva de Bill, mas acabou recebendo uma que o deixou frio.
-Não sei! – a frieza parecia ter sido forçada, talvez Bill não quisesse se apaixonar por mim, mas não era aquilo que seus olhos mostravam.
-Ok! – respondi o olhando séria, mas ele já não me olhava nos olhos.
Senti uma forte pontada no peito com aquela frieza, como pode ser tão carinhoso num momento, e em outro mostrar ser pior que um gelo duro e frio?
Estávamos saindo da hidro quando me deu a louca vontade de abraçá-lo.
-Vire-se e responde olhando nos meus olhos... – comecei o abraçando por trás logo o fazendo virar. –Existe essa possibilidade de você se apaixonar por mim? – senti meu corpo estremecer ao ver seu olhar ficando sério.
-Não existe! – livrou-se de meus braços indo em direção da porta.
Bill me deixou de boca aberta, por que me faria prometer algo que para ele não existe possibilidade de acontecer?
O calor que me fez sentir havia sumido me fazendo sentir o frio da noite, peguei um roupão que havia em uma das cadeiras na pequena área da hidro e me enrolei, sentei numa parte onde se dava para observar bem à noite, abracei minhas pernas e chorei em silêncio, não por Bill, mas por tudo o que havia me acontecido nos últimos dias, ele estava sendo meu porto seguro, mas mostrou que só queria brincar comigo.
As lágrimas que rolavam em meu rosto era um misto de tristeza e ódio, meus pais vieram á mente e junto à promessa que fiz a mim mesma quando pequena... Nunca deixar o amor tomar conta de mim.
Bill foi frio e calculista, então eu também serei com ele...
Enxuguei as lágrimas e fiquei de pé no para-peito da pequena área da hidro, o vento secava ainda mais o restante de lágrimas que insistiam em cair, ao sentir que meu rosto já havia voltado ao normal, decidi ir dormir, mas ao entrar ouvi vozes vindas da sala de jantar, era Tom, Bill e... Gordon?
Cheguei perto para ouvir melhor.
-Você está louco? Por que nos procuraríamos para isso? – pergunta Bill com uma voz um tanto alterada.
-Eu nunca envolvi vocês em nenhum de meus trabalhos, mas creio que sua equipe faria bem o trabalho Bill! – Gordon tenta convencê-lo.
-Sempre soube que aqueles bombados não prestavam para nada! – ouvi a voz de Tom o zombando.
-A questão não é saber ou não Tom, isso é algo sério, quero dividir com a família...
-Você nunca fará parte de nossa família! – interrompe Bill nervoso.
-Ok, mas é uma grana alta, preciso de ajuda é um roubo muito delicado não é qualquer um que poderá executá-lo!
-E do que se trata? – pergunta Bill indiferente.
-Terá uma exposição nessa semana no museu de arte, e será apresentado pela primeira vez o diamante mais caro do mundo, ele custa cerca de 25 milhões de dólares, seria uma jogada perfeita...
-E você quer nos envolver nisso? – pergunta Bill rindo debochadamente.
-Esse dinheiro seria dividido entre nós três, e poderíamos dar alguma recompensa para quem ajudar também...
-Esquece Gordon, não iremos ajudá-lo! – diz Bill decidido.
Nessa hora me senti na obrigação de tentar me aproximar de alguma forma de Gordon, respirei fundo e entrei na sala sorrindo.
-Com o treinamento adequado tenho certeza que dará tudo certo! Eu to dentro! – me ofereci sorrindo vendo a cara de espanto dos três.
-Mas não vai mesmo! – revolta-se Bill olhando mais nervoso ainda para mim.
-A vida é minha, e a posso fudê-la como eu bem entender! – exclamei o encarando séria.
-E pior que vai se fuder mesmo! – diz Tom balançando a cabeça.
-Nicole querida não precisa se arriscar...
-Não é risco algum, sou mulher esqueceu? Tenho o corpo leve, poxa me dêem uma chance? – pedi fazendo cara de coitada olhando para os três, não pude deixar de perceber o olhar de “interrogação” de Tom.
-O que houve com seu rosto? – pergunta reparando em meus hematomas.
-Verdade, está me devendo respostas! – lembra Bill.
-Foi uma briga básica que tive por aí...
-Com quem? – pergunta Bill autoritário.
-Você não conhece! Enfim vão ou não me aceitar nessa? – tentei mudar de assunto.
-Se ela for terei de ir junto! – diz Tom olhando para Bill.
-Sei que não mudará de idéia, então An... Nicole faça o que quiser, só não pense que livrarei sua cara novamente! – finalizou Bill saindo da sala.
Olhei para Gordon sorrindo e o mesmo mostrava a mesma reação, Tom nos olhou sério e logo se manifestou se levantando.
-Quando é a exposição?
-Está marcada para começar no domingo e permanecer até sábado da outra semana! – diz Gordon.
-Então só teremos uma semana Anne!
-Anne? Quem é Anne? – perguntei fazendo cara de repreensão para Tom.
-Droga aquela garota não sai da cabeça... – começa batendo em sua cabeça. -Nicole começaremos amanhã! – diz sorrindo de canto.
Não sei se Gordon engoliu aquela, mas pude perceber que estava satisfeito comigo, e eu farei de tudo para conquistar toda confiança dele...